Estatuto Social

Jockey Club de São Paulo: esclarecimentos aos associados e público


O Jockey Club de São Paulo não pode calar-se ante as insidiosas notícias veiculadas na imprensa falada e escrita pelo alcaide Municipal e alguns integrantes do Poder Legislativo do Município a respeito da propriedade situada na Av. Linneu de Paula Machado - Cidade Jardim:

(i) O noticiário alude a vultosa dívida do Jockey Club em relação ao Município referente ao indigitado imóvel, o que não é exato;

(ii) Há profundo equívoco nos lançamentos do IPTU relativos ao imóvel, o que já foi objeto de pronunciamento do Judiciário, o que afeta a assertiva quanto à dívida noticiada.

(iii) A notícia estampada na Folha de São Paulo, nesta data, veicula propósito de desapropriação da área de 619.000 m² que teria sido avaliada em R$ 95.000.000,00, em critério desproporcional ao quantum pretendido pela Municipalidade em relação ao IPTU, se cotejado o valor do suposto débito de R$ 860.000.000,00;

(iv) O Jockey Club de São Paulo é credor da Municipalidade em processos de desapropriação em valores que ascendem a mais de R$ 300.000.000,00, expropriados para implantação de Parque, até hoje não ocorrida;

(v) Não há interesse público nessa investida Municipal, pois o Jockey disponibiliza ao público a frequência, sem nada exigir, para ingresso em suas dependências, e por outro lado, há bem próximo instalado e funcionando o "Parque do Povo";

(vi) O entendimento do Sr. Prefeito de que "não haverá derrota no Judiciário" traduz desrespeito àquele Poder, desprezo e instigação à opinião pública, colocando o Jockey Club em situação que beira à veleidade e descumpridor de suas obrigações, olvidando que a Entidade abriga inúmeros associados, funcionários, e se revela em autêntico pulmão da cidade, e, ainda, abriga valioso acervo cultural, tombado pelo Conpresp e pelo Condephaat, constituindo-se em importante cartão postal e marco histórico da cidade de São Paulo;

(vii) A revisão da Lei de Zoneamento, com o fito de subavaliar tão precioso bem, não satisfaz ao interesse da população, mas, sim, ao propósito e conveniência, ocultos sob o biombo do desvio de finalidade, na desconexa intenção de transformar um lugar de longa tradição de mais de 150 anos, mantido pelos associados e reconhecido de utilidade pública, integrante do patrimônio histórico da cidade, em agasalho do exercício arbitrário do Poder. 

São Paulo, 24 de abril de 2025.

Conselho de Administração
Jockey Club de São Paulo

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