Concentré resiste a Mind Trick para o bicampeonato do Clássico Adil (L.)
Concentré | Foto: Porfírio Menezes
Na abertura da jornada do domingo, 19 de maio, que terá seu ponto alto com a disputa do 101º Grande Prêmio São Paulo (G1), os fundistas mediram forças em mais uma edição do Clássico Adil (L.). Assim como em 2023, melhor para Concentré, que resistiu bravamente ao ataque de Mind Trick para chegar ao seu bicampeonato da competição. A prova foi realizada em 3.000 metros, grama leve.
El Kin mandou na prova desde a largada, com Qual É, Concentré, Quoi de Neuf, Pingo Nos Is, Mind Trick e Bacilo na sequência. Sem grandes alterações no panorama, El Kin mostrava o caminho aos adversários seguido pelo animal da farda presidencial, Qual É. Na grande curva, por dentro, Concentré melhorava francamente. Quoi de Neuf era outro que progredia. Mind Trick já era procurado por seu piloto.
Na hora da decisão, numa joqueada maravilhosa de João Moreira, Concentré passou por El Kin, pela linha um e, de golpe, passou de terceiro, quarto colocado a ponteiro. Aberto, Mind Trick progredia francamente e partiu francamente para o ataque ao primeiro colocado, Concentré. Porém, o percurso fez a diferença e a entrada de reta deu a vitória a Concentré que, apesar de muito atacado por Mind Trick, ainda chegou ao espelho com focinho de vantagem sobre o forte adversário, que fez bela corrida, formando a dupla. Quoi de Neuf, Qual É e Pingo Nos Is completaram o placar luminoso.
Apresentado de forma impecável por Lucas Quintana, Concentré é um 4 anos, filho de Didimo - que ganhou o GP Brasil com a farda do criador e proprietário de Ceprano - e Reynosa, por Vettori, de criação e propriedade do Stud Ceprano. Na sua sexta vitória, todas dos 2.400 metros para cima, Concentré congelou os cronômetros em 3min05s713.
Por Fernando Lopes
