Kenlova, a Rainha do 101º GP São Paulo (G1)


Kenlova  | Foto: Porfírio Menezes

Única fêmea do campo, Kenlova mostrou todo seu coração e imenso poderio locomotor para superar 16 rivais e colocar seu nome para sempre na história, não só como a brilhante ganhadora do 101º Grande Prêmio São Paulo (G1), mas também como a 10ª fêmea a fazê-lo. Nada melhor para um final de semana espetacular de turfe, a maior prova do turfe bandeirante deu o tom do domingo, 19 de maio, na capital paulista.

Um espetáculo emocionante, que mostra claramente o porquê do turfe ser um esporte apaixonante e que proporciona sentimentos inigualáveis. Ver uma craque correr é algo que fica para sempre em sua retina, não sai nunca da sua mente e inunda seu coração de uma paixão arrebatadora. 

Traduzindo o dito acima: Existem emoções, que só o turfe pode proporcionar...

Kenlova colocou seu nome ao lado de: Garbosa Bruleur (1948); Jocosa (1951); Dulce (1958); Donética (1978); Bretagne (1985); Cisplatine (1986); Rafaga Sureña (1996); Sweet Eternity (1999); e Canzone (2001).

Emerson Garcia chegou a seu segundo GP São Paulo em três anos, antes, em 2022, o profissional preparou Roxoterra (Haras Fazenda Boavista), que deu a Jeane Alves a honra de ser a única joqueta a vencer o páreo mais importante do JCSP. Emerson está acostumado a fazer história.

Multicampeão no turfe argentino, dominante ao extremo no país vizinho, Francisco Leandro voltou à sua casa para buscar um dos troféus que lhe faltava, o de campeão do GP São Paulo. Não falta mais. Muito por sua competência e destreza, dando um percurso perfeito a Kenlova para juntos conquistarem um feito de imensa magnitude. 

Criador e proprietário de Kenlova, o Stud Magia deu um presente ao turfe nacional quando cruzou o campeão do GP Brasil, Didimo, com Love It, ganhadora de apenas uma prova, mas dona de ótima raça, com Danzig, Mr.Prospector e muito mais em sua linha baixa. Em 10 de outubro de 2019 (nascimento de Kenlova), vocês começaram a escrever uma linda história do turfe brasileiro. Obrigado!

Galo White tomou a ponta de golpe, antes da primeira passagem pelo espelho e puxou ritmo de acordo com a categoria dos inscritos. O defensor do Haras Belmont Ltda. entrou a reta oposta com dois três corpos de vantagem sobre Gesto Nobre, Jorel e Cold Heart. Obataye, Sugar Daddy, Quebranto, Callejero, Duc Noire, Kenlova, Bubbly Rain, Quantify, Osprey, Quero Te Mucho e Chernozem vinham depois. 

Na grande curva, Gesto Nobre, Jorel e Colçd Heart logo suplantaram o tordilho Galo White. Obataye melhorava francamente e Kenlova vinha logo atrás do favorito do público apostador. O jóquei de Cold Heart olhava para trás, mas o alazão não mostrou força para desalojar gesto Nobre e Jorel, ainda os dois primeiros.

Engrenado, Obataye acelerou, tomou conta da situação e chegou a dar fila de que poderia vir na frente até o disco. Porém, passando pelo mesmo lugar que o rival, entre Cold Heart e Jorel, Kenlova surgiu com ação avassaladora. Obataye não teve nem tempo de reagir. Kenlova passou como um bólido pelo poderoso rival e galopou célere para o espelho, com Leandro comemorando. Obataye formou a dupla, em mais uma belíssima performance. Chernozem, Bubbly Rain e Maximum Drive finalizaram nas posições seguintes. 

Na nona vitória de sua campanha, a terceira de G1 - as outras no GP OSAF (Cidade Jardim) e GP Roberto e Nelson Seabra (Gávea), Kenlova gastou 2min24s357 para bater o recorde da prova e deixar seu nome na eternidade.

Por Fernando Lopes 


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