Arquitetura do JCSP é destaque no UOL


Entrada principal do Jockey Club  | Foto: Divulgação / Elysium Cultural

Marco das corridas e das artes, Jockey Club faz aniversário com São Paulo


Felipe Lavignatti

Neste sábado (25) comemora-se o aniversário de São Paulo. São muitos símbolos que podem ser associados à cidade, como os rios, parques, avenidas e, claro, os prédios. A arquitetura dá o tom da cidade desde seu processo de crescimento no começo do século 21.

A maioria dos ícones lembrados nessas ocasiões fica do lado de dentro das margens dos dois maiores rios da cidade, Tietê e Pinheiros. Do lado de fora, há alguns bons exemplos. Um dos mais marcantes faz aniversário também neste sábado.



Passadiço do Jockey Club Imagem: Divulgação / Elysium Cultural

No mesmo dia em que São Paulo faz 471 anos, o Hipódromo Cidade Jardim, mais conhecido como Jockey Club de São Paulo, completa 84 anos. De costas para o rio Pinheiros, sua entrada fica na avenida Lineu de Paula Machado e é um dos melhores exemplos de Art Déco da cidade. Na verdade, um dos maiores complexos deste estilo do mundo.

Patrimônio histórico e cultural da cidade de São Paulo, o hipódromo foi construído nos 600 mil metros às margens do rio que na época sequer havia sido retificado. O conceito usado nas instalações é o da "arquitetura total", em que cada detalhe é planejado para harmonizar com a estética e funcionalidade do edifício. Isso é fácil de notar em detalhes como os cavalos em relevo nas fachadas do prédio.



Detalhes de ornamentos do Jockey Club Imagem: Divulgação / Elysium Cultural

Desde os revestimentos até o mobiliário, tudo foi criado, exclusivamente, para o hipódromo. O conjunto arquitetônico foi reformulado na década de 1950 pelo arquiteto francês Henri Sajous, época em que ganhou 15 esculturas de Victor Brecheret, o segundo maior acervo do artista.

O Jockey conta, atualmente, com um programa de restauro. Para Wolney Unes, diretor técnico da Elysium Sociedade Cultural, organização responsável pelo processo, essa prática de criação exclusiva, característica da arquitetura total, caiu em desuso. "Cada elemento do Jockey foi cuidadosamente criado sob medida -desde os revestimentos e mobiliário até a iluminação, passando por detalhes como portas, esquadrias e obras de arte decorativas. Atualmente, os arquitetos geralmente se limitam ao projeto estrutural, focando paredes e volumes e, raramente, avançam para as demais porções do edifício".

A riqueza dos edifícios do Hipódromo Cidade Jardim também inclui diversos materiais nobres como mármore Calatava, retirado da Toscana, na Itália, de minas vizinhas à cidade de Carrara; cortinas de seda tecidas em Lyon, na França, peças exclusivas fundidas em cobre e painéis com douramento e aplicação de laca chinesa.

Além de um marco da arquitetura da cidade, o Jockey Club é um ótimo passeio, seja para ver as corridas ou admirar a arte. E bem menos visitado que outros ícones da cidade. Se ainda não conhece, aproveite este sábado, atravesse a ponte e prestigie o outro aniversariante do dia.

Uol


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