Neste sábado, dia 31, o CPOR - SP será homenageado pelo JCSP


A exemplo do que faz anualmente, o Jockey Club de São Paulo irá homenagear neste sábado, dia 31, o CPOR - SP - Centro de Preparação de Oficiais para a Reserva - Estabelecimento de Ensino que tem por missão formar oficiais da reserva da linha militar bélica, influindo com valores a formação de futuros líderes da sociedade paulista e do Brasil. 

Desde a sua criação, já foram formados mais de 19.000 Aspirantes, dentre os quais importantes nomes da política e do empresariado nacional, em uma contínua formação dos futuros líderes da nossa sociedade.

A programação deste sábado (31), em Cidade Jardim, que terá início às 13h45, está formada por nove páreos - oito deles homenageando o CPOR. O outro destaque, 1º páreo da programação, é a Prova Especial 29 de Outubro.


2º Páreo - PÁREO BRIGADEIRO SAMPAIO - Patrono da Arma de Infantaria

Nasceu em 24 de maio de 1810, em Tamboril, antiga Capitania do Ceará. Antônio de SAMPAIO participou das lutas contra os cabanos, balaios, praieiros e farroupilhas, ainda nos primeiros postos de sua carreira. Recebeu as insígnias de Brigadeiro por sua bravura na Campanha do Uruguai, atingindo o Generalato, à custa de sua espada invicta. Rumou, em 1866, para a Campanha da Tríplice Aliança, no comando da 3ª Divisão, que viria a ser conhecida como "Divisão Encouraçada", tal o vigor de verdadeira muralha contra os projéteis inimigos. Confluência, Estero Bellaco e Tuiuti constituíram-se em sequência de feitos gloriosos do intrépido Comandante. Em 24 de maio de 1866, nos campos de Tuiuti, foi ferido por três vezes nessa batalha, o que viria a roubar-lhe a vida, semanas mais tarde, levando Antônio de SAMPAIO a conquistar os louros da consagração como Herói Nacional e Patrono da Arma de Infantaria.

3° Páreo - PÁREO MARECHAL BITENCOURT - Patrono no Serviço de Intendência

Carlos Machado BITENCOURT assentou praça em 1º de janeiro de 1857, no 13º Batalhão de Infantaria, e foi reconhecido 1º Cadete no 1º Regimento de Cavalaria em 15 de julho do mesmo ano. Cursou a Escola Militar do Rio Grande do Sul e a Escola Militar Central. Após uma brilhante carreira, foi promovido a Brigadeiro no ano de 1890 e a Marechal em 1895, ano em que foi nomeado Ministro da Guerra. Na 4ª expedição a Canudos, nos sertões da Bahia, em 1897, o MARECHAL BITENCOURT constatou a necessidade da existência de um serviço de Intendência estruturado, equipado e adestrado, para garantir o apoio logístico às tropas que lá combatiam e, assim, obteve o sucesso operacional. Nesse mesmo ano de 1897, na cidade do Rio de Janeiro, então Capital da República, o Presidente da República, Prudente de Morais, sofreu um atentado, quando desembarcava na ponte do trapiche do Arsenal de Guerra. Nesse momento, o MARECHAL BITENCOURT colocou-se entre o assassino e o Presidente. A arma penetrou fundo no coração do bravo e leal Ministro, tirando-lhe a vida, com sacrifício da própria vida à Pátria. Com o Decreto de 5 de abril de 1940, "como herói de guerra e mártir do dever, que sublimou as Virtudes Militares de Bravura e Coragem", o MARECHAL CARLOS MACHADO BITENCOURT foi consagrado o Patrono do Serviço de Intendência. 

4° Páreo - PÁREO TENENTE-CORONEL VILLAGRAN CABRITA - Patrono da Arma de Engenharia

O Patrono da Arma de Engenharia nasceu em Montevidéu, onde seu pai - Oficial brasileiro - estava a serviço. O 1º Batalhão de Engenheiros, em junho de 1865, tendo VILLAGRAN como Fiscal Administrativo, partiu de seu quartel na Praia Vermelha (RJ) para o teatro de operações da Guerra da Tríplice Aliança, participando de sérios embates no final daquele ano. Em 1866, o Major João Carlos de VILLAGRAN CABRITA assumiu o Comando do Batalhão, em decorrência do afastamento do Comandante efetivo, que fora comandar uma Brigada Auxiliar de Artilharia. Após a Batalha da Ilha de Redenção, enquanto redigia a parte de combate, a bordo de um lanchão, foi atingido por uma bala de canhão 68 que ceifou-lhe a vida, interrompendo sua brilhante carreira. Justas homenagens foram prestadas à memória do bravo combatente, destacando-se a concessão da insígnia de Cavaleiro da Ordem de Cristo pelo Governo Imperial. O Batalhão Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz (RJ), recebeu o glorioso nome de BATALHÃO VILLAGRAN CABRITA e a honra de manter acesa a chama do heróico Batalhão de Engenheiros.

5° Páreo - PÁREO - Prova especial CPOR/SP - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo / Centro Solar dos Andradas

Tradicional Organização Militar, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR/ SP) / CENTRO SOLAR DOS ANDRADAS é um Estabelecimento de Ensino que tem por missão formar Oficiais da Reserva da linha militar bélica, transmitindo valores e formando Líderes para a Sociedade Paulista e do Brasil. Desde a sua criação, em 1930, foram formados mais de 19.000 Aspirantes, dentre os quais importantes personalidades da política e do empresariado nacional.
Diante disso, o CPOR/SP busca: oferecer às Organizações Militares operacionais e não-operacionais um Oficial de alto nível de conhecimento profissional, nos domínios cognitivos, afetivos e psicomotor; ampliar o nível de percepção da Sociedade quanto aos valores que são desenvolvidos durante o serviço militar no CPOR/SP; trazer o Aspirante a Oficial formado por esta casa para frequentar o CPOR como forma de reforçar os valores e princípios aqui incorporados enquanto Aluno; e integrar-se continuamente com a Sociedade, buscando parcerias que favoreçam o desenvolvimento de sua atividade-fim. Desde 1948, o CPOR/SP ocupa instalação no Alto da Colina de Santana, em local que foi sede da antiga Fazenda Santana e, na primeira metade do século XIX, residência de José Bonifácio de Andrada e Silva, então Vice-Presidente da Província de São Paulo, e de seu irmão o Conselheiro Martim Francisco, ficando esse local conhecido como o "Solar dos Andradas". Com a Portaria n° 279, de 17 de maio de 2004, o Comandante do Exército concedeu a esta Organização Militar a denominação histórica "Centro Solar dos Andradas". Recentemente, a partir de 08 de outubro de 2018, o CPOR/SP recebe um novo desafio: organizar e instalar o Colégio Militar de São Paulo (CMSP), anseio antigo desta Grande Cidade. Tal anseio torna-se realidade em 3 de fevereiro do corrente ano, com o início das atividades de ensino a Alunos do 6° ano do Ensino Fundamental, fazendo com que este Centro, mais uma vez, seja um ator marcante na história da Cidade de São Paulo. Atualmente, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva e Colégio Militar de São Paulo (CPOR/CMSP) é comandado pelo Coronel de Engenharia MAURÍCIO Máximo de Andrade.

6° Páreo - PÁREO MARECHAL OSORIO - Patrono da Arma de Cavalaria

O Legendário Manoel Luís OSORIO nasceu em 10 de maio de 1808, na antiga Vila de Santo Antônio do Arroio, hoje Município de Osório, no Rio Grande do Sul. De soldado a Marechal, fez-se presente em todas as campanhas travadas pela manutenção e configuração de nossas fronteiras Sul e Oeste, desde a Independência até a Guerra da Tríplice Aliança. Foram ao todo nove campanhas, sendo na Batalha de Tuiuti, em maio de 1866, o ápice da sua trajetória. OSORIO revelou-se, no campo de batalha, talhado para o Comando, um Chefe com muita liderança, que fascinava, empolgava e arrastava seus subordinados, pelo exemplo, como nenhum outro jamais conseguiu em tão alto grau. Condutor de homens por excelência e habilíssimo em aproveitar as propriedades do terreno, foi escolhido como Patrono da Arma de Cavalaria, por encarnar em vida os ideais de coragem, arrojo e habilidade no combate, inserindo-se, assim, na História do Brasil, como um de seus personagens mais significativos na galeria dos imortais heróis do nosso País.


7° Páreo - PÁREO MARECHAL MALLET - Patrono da Arma de Artilharia

Patrono da Arma de Artilharia, em cujo seio se forjou e se firmou com o honroso título de Artilheiro Símbolo do Brasil. Emílio Luís MALLET nasceu em Dunquerque, na França, em 10 de junho de 1801, e faleceu no Rio de Janeiro, em 2 de janeiro de 1866, depois de 64 anos de devotamento à construção de sua Pátria, na paz e na guerra. Seus restos mortais repousam no mausoléu erguido em Santa Maria - RS, junto ao 3º Grupo de Artilharia de Campanha, o REGIMENTO MALLET. MALLET teve como ponto culminante e mais glorioso de sua carreira à frente do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, o atual REGIMENTO MALLET, na Batalha de Tuiuti, em 24 de maio de 1866. Ali, com seu Regimento na vanguarda e em posição, atrás de um fosso escavado com auxílio inclusive do Batalhão de Engenheiros e manobrando com rara habilidade e competência sua "Artilharia-Revólver", determinou aos seus subordinados: "Por aqui eles não passam". Foi o primeiro a suportar e a repelir as massas inimigas que, a todo o custo, pretendiam romper a posição aliada. Isto lhe valeu promoção a Coronel por bravura.

8° Páreo - PÁREO GENERAL SEVERIANO DA FONSECA - Patrono do Serviço de Saúde

O General de Brigada Médico João SEVERIANO DA FONSECA nasceu em 27 de maio de 1836, em Alagoas. Médico, militar, escritor, historiador e diplomata, ingressou na carreira das armas dois anos após sua formação médica, em 1862. Fez toda a Campanha da Tríplice Aliança vivenciando e sofrendo as dificuldades impostas pelas condições climáticas, que variavam do intenso calor no verão às chuvas prolongadas na primavera e ao intenso frio do inverno. Como se isso não bastasse, atendeu as epidemias de varíola e cólera, lutando contra a precariedade do estado sanitário da tropa. Aplicou-se, incansavelmente, contra os piores inimigos da guerra, que eram as doenças infecto-contagiosas. No meio dessa terrível guerra, estava o Patrono sempre zeloso, humanitário e inteligente. Promovido a General de Brigada em 1890, chegou ao mais alto cargo do Corpo de Saúde com o título de Inspetor-Geral do Serviço de Saúde do Exército. O General João SEVERIANO DA FONSECA faleceu em 1897, no Rio de Janeiro. Sua insígne figura foi escolhida Patrono do Serviço de Saúde em 1940.

9° Páreo - PÁREO MARECHAL RONDON - Patrono da Arma de Comunicações

Nasceu a 5 de maio de 1865, em Mimoso, próximo a Cuiabá, Mato Grosso. Durante sua vida, Cândido Mariano da Silva RONDON dedicou- se a duas causas mestras: a ligação dos mais afastados pontos da fronteira e do sertão brasileiro aos principais centros urbanos e a integração do indígena à civilização. Somente uma ou outra tarefa teriam bastado para justificar o nome de RONDON na História, mas o ilustre militar foi muito além. Na primeira empreitada, RONDON desbravou mais de 50.000 quilômetros de sertão e estendeu mais de 2.000 quilômetros de fios de cobre pelas regiões do País, ligando as mais longínquas paragens brasileiras pela comunicação do telégrafo. Como indigenista, pacificou tribos, estudou os usos e costumes dos habitantes dos lugares percorridos e participou da criação de medidas legais de proteção aos silvícolas. Em 7 de setembro de 1910, foi nomeado Diretor da Fundação do Serviço de Proteção aos Índios, precursora da atual Fundação Nacional de Assistência ao Índio, em face do muito que já realizara e da estatura moral e intelectual patenteada em toda sua carreira. Além dessas conquistas, as expedições de RONDON, também, contribuíram para que quinze novos rios viessem a figurar em nossos mapas como resultado de suas explorações fluviais. O reconhecimento da obra de RONDON extrapolou as fronteiras do Brasil. Teve a glória de ter seu nome escrito em letras de ouro maciço no Livro da Sociedade de Geografia de Nova Iorque como o explorador que penetrou mais profundamente em terras tropicais. Na sessão solene do Congresso Nacional, de 5 de maio de 1955, já com 90 anos, RONDON recebeu as insígnias do Posto de Marechal. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, aos 92 anos. A tenacidade, a dedicação, a abnegação e o altruísmo, atributos marcantes de sua personalidade, o fizeram merecedor, com indiscutível justiça, do título de Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, sendo sua data natalícia tomada como o Dia Nacional das Comunicações.



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